to be continued

Se previamente, não tivesse sido usado o título "vs the ring", que tantas vezes originou comentários relacionados com uma possível união entre Chuck e Sarah, este seria um bom título para este episódio, mas como já foi, "vs the cubic z" foi o escolhido.
Este episódio foi o primeiro escrito por um dos novos argumentistas contractado para a nova temporada, Nicholas Wootton.
Apesar do argumento ter no carimbo o seu nome, toda a trupe que escreve "Chuck", esta na mesma sala a discutir a direcção do programa e neste sentido, não posso dizer que o "sangue novo" traz algo de novo, pelo contrário, fiquei com a sensação de ter visto algo de velho.
A isto nada tem a ver as presenças de Steve Austin com o seu "Hugo Panzer" e Nicole Ritchie e a sua "Heather Chandler" que, pelo andar das coisas, ficam com porta aberta para novos regressos, pelo menos, assim me pareceu, porém, a dúvida persiste na cabeça: se ambos foram presos por suas acções com o "The Ring", como as "Indústrias Volkoff" entram na jogada?
Claro, são vilões e são uns "Marias vão com as outras", mas não estavam presos em "máxima segurança"?

Chuck nunca foi um programa para "ser explicado" e até gosto disso. Creio aliás, que é algo que todos os fãs gostam, ver um programa de forma descontraída, por mera diversão, sem quebrar a cabeça em como um avião vai parar há uma ilha misteriosa e no final, ficar sem perceber nada na mesma.

Se tempo houvesse para isso, é porque ninguém entende a real intenção que "Chuck" pretende transmitir.

Mas perante estas palavras, assumo o paradoxo e "firme e hirto" digo: Morgan, que respira Buy More por todos os cantos, não consegue resolver um motim? Numa loja repleta de agentes da C.I.A?? Ficaram mau na fita... :))

Devo entrar na cabeça de Morgan e proferir as míticas palavras "falar é fácil..."?

Bueno, talvez um dia pare para citar tudo que acontece em Chuck que merecia explicação(como Sarah ser fotografada num desfile de moda e seu disfarce não ser comprometido), mas Morgan reduzido há um rapaz "perdido" no meio da Buy More, foi um pouco difícil de aceitar, quer com o colete de gerente ou sem ele.

O que retiro deste episódio, essencialmente são as sequências de lutas, em simultâneo, entre Chuck e Hugo e Sarah e Heather, no mesmo espaço, com uma edição vertiginosa, devo dizer. Gostei muito.

É curioso ver como o passado de Sarah a deixa nervosa, com uma ora convincente ora irritante Heather, que serve "quase" para explicar ao telespectador, como é Sarah.

O "suspense" final, entre Chuck e Sarah foi interessante. Revela o quão empenhados estão na relação, mas em proporção igual, o medo, as incertezas que esta traz(e tudo isto por causa da Heather?). O "ler nas entrelinhas" terá resposta semana que vem, mas assumo não ser capaz de responder se é cedo para um "sim" ou um "não". "To be continued..."

Tudo porque estamos a falar de 13 episódios que bem podem ser os últimos. Algo, infelizmente, a ter sempre em conta com "Chuck".

Mais um episódio sem Awesome, Ellie(um erro que não pode acontecer.Logo os dois?argh...) e finalmente, com Big Mike, que regressa com seus discursos incentivadores e morais, mais altos e definidos que nunca. Mas entre Big Mike, que só aparece após três episódios, em detrimento do casal Awesome...hum...sorry Big Mike, mas após o casamento, aproveita bem a lua-de-mel porque o escriba aqui prefere ver os futuros papás no pequeno ecrã.

Continuo a sentir a falta de mais Mamma B, de mais "Volkoff". 

Ao terceiro episódio, o "mau da fita" ainda não se instalou. Não quero ver algo tipo "The Ring", que era presença constante, mas não fazia cócegas sequer. Se é para criar expectativa, dou-lhes o benefício da dúvida.

Para finalizar, é impressão minha ou Casey esta cada vez mais distante do programa?

O foco é a relação de Chuck e Sarah e para o bem e para o mau, vemos ela acontecer. Casey esta resumido a conselhos para resolver seus problemas com sua filha Alex e pouco mais. 

Para o próximo episódio, "Angel de La Muerte" reencontra Allejandro Goya e com isto, espero, devolva o trono ao super espião rezingão que todos queremos ver.

Sim, meu texto revela alguma insatisfação com este episódio.

Quero deixar claro, gostei muito dele, mas sinto que "Chuck" precisa de algo mais e não quero esperar pelo episódio 6 quando Linda Hamilton regressa e pelo episódio 7, com a estreia de Timothy Dalton(será ele Volkoff?, quero crer que sim...)para ver o programa atingir sua graça na totalidade. E para um programa que está sempre na corda bamba, pode ser já, tarde demais.

Opiniões precisam-se...