arrumar a casa

Tal como aconteceu em "vs the ring" na 2ª temporada, com Ali Adler, Chris Fedak volta a sentar-se à mesa, desta vez com Kristin Newman("vs phase three")para entregar mais uma história com o "team Bartowski".
O 14ª episódio, "vs the seduction impossible", foi recebido por estas bandas como um episódio "neutro" com uma única função, aliviar a tensão que a primeira metade do programa veio a construir, ou seja, arrumar um pouco a casa.
Por momentos, por mais estranho que isto possa soar, senti neste episódio "o princípio do fim". Uma forma de estabelecer situações antigas, exploradas de raspão, com destaques como Casey a morar na parede do edifício marroquino, tal como fez contra o "Generalíssimo", Morgan a conhecer a mãe de Alex, como aconteceu com os pais de Anna Wu(Julia Ling)em "vs the crown vic". Rever situações já exploradas pelo programa, com maior atenção.
Outro facto interessante, esta segunda metade começa sem focar um vilão, concentra-se tão só numa missão com Chuck Sarah e Casey, algo "arredado" dos últimos episódios. A sensação que fica é que, principalmente pela mão de Chris Fedak, há uma necessidade de regressar ao "básico" para colocar um ponto final, também, em duas histórias pendentes: o passado de Sarah e o futuro de Casey.
Quanto a Casey, as pistas para os próximos episódios começam a fazer sentido, com o convite para abandonar a CIA(não, não será para ser instructor de sedução, como Roan :) )agora que sua ex-noiva segue um novo caminho com outro homem.
Se por um lado, seria fantástico ver Casey acompanhar Sarah ao altar, este "assunto pendente" causou maior dúvida no escriba.
Não é segredo que a relação de Chuck e Sarah é e será sempre feita destas dúvidas, mas a imagem final, com uma Sarah relutante indica que trazer à tona seu passado pode não ser boa idéia e que este bem pode ser o teste final que irá por em prova a relação de ambos.
Nota para o regresso de Roan(John Larroquette). Não só esbanjou charme como oferece o melhor momento de Beckman(Bonita Friedericy)a mulher, não a General.
Gostei de ver o "flashback" com ambos, em Berlin, caracterizados à Chuck e Sarah. Além da subtileza de se reverem nas "crianças", houve o cuidado de caracterizá-los como Chuck e Sarah. Grande idéia, grande momento!

As dúvidas que tinha em relação a Mary Bartowski(o que foi aquela lágrima no canto do olho?Frost, finalmente, derreteu) foram bem apresentadas por Ellie. De facto, a conversa entre mãe e filha não poderia ter sido em melhor tom: podes seguir a carreira ou ser "a melhor avó do mundo". Nada de sumiços, nada de surpresas. Ponto para o programa.
Tenho quase certeza que o cenário de Marrocos é o mesmo que serviu de base para "Costa Gravas", até mesmo o guarda -roupa. Ver Lesley Ann-Brandt("Spartacus")foi um regalo para os olhos que só perde para mais um momento Yvonne Strahotski.
Sobre sua "dança do ventre" só uma coisa: "eu sobrevivi"! :)
Não teve "Jeffster", provavelmente a mudar a mente dos presos norte-americanos, mas teve um belo momento Morgan quando este, em conversa com Chuck na Buy More sobre casamento e/ou fugir, mostra o desagrado ao amigo em relação a Sarah ter o que ela quer e ele...não, Hilário.