90 minutos

Esta semana, "Chuck" foi só amor, bem, pelo menos assim queria Morgan. Hora e meia, nada mais :)  mas entre doces no frigorífico, flagra do "sogro" e uma chamada da "GB", nem o ar angelical e "deliciosamente suspeito" de Sarah salvou a o "dia dos namorados".
A missão da vez perde, novamente, terreno para a situação da vez e o que poderia ser um tradicional  "dia dos namorados" para os casais "Chuck/Sarah" e "Morgan/Alex" acaba por se transformar num "valentine´s day" para...Chuck e Morgan.
Uma nova fase na vida de Morgan que chega com a compreensão de estar "a mais" no espaço dividido com o casal "Charah". A maturidade de Morgan, outrora vivida por Chuck, chega para o "barbudo" de forma comovente e bem representada na forma como "irmãos", que não de sangue, vivem este tipo de situações.
Só pecou num ponto: Morgan voltar para a casa da mãe é uma antítese inexplicável. Morgan tinha dado seu "grito do Ipiranga" quando Big Mike passou a viver com sua mãe e agora regressar, soa estranho porque este, pelo que é apresentado, atingiu, também, estabilidade financeira via Buy More/C.I.A. Enfim...opinião do escriba.
Encantado com o resultado que Morgan encontra para "Chewie" e "Han Solo"(personagens da Saga Star Wars, diferentes em todos os aspectos e unidos por um laço inquebrável)é uma ternura só(eu, como tio de primeira viagem, já comecei a passar a "herança" para a pequena Leonor :)  )oferecendo uma das cenas mais bonitas de "Chuck", em quatro temporadas.

Escrito por dois dos argumentistas mais queridos pelos fãs, Rafe Judkins e Lauren LeFranc, encontrar o "dedo" desta dupla em cada episódio é "fácil". A comédia tem outro sabor. Leve, divertida, com a trama a ter um papel secundário(alguém notou nos vilões deste episódio?)e mais uma vez, de forma "descarada", dão à Adam Baldwin e o seu "Casey", mais um momento para se destacar.
Este episódio, apesar de colocar um dúvida na cabeça de Casey e dar-lhe alguns alvos para abater, está longe do alcançado, por exemplo, em "vs the tic tac", mas através de Casey, dizem o que sentem e quando este, em conversa com Morgan na festa que decorre na Inglaterra cita "Charah"(termo criado pelos fãs para referenciar a relação entre Chuck e Sarah)quer Judkins, quer LeFranc estão a dizer para o espectador: "nós somos Casey".
Se a trama, digo, perigo real desta segunda metade ainda está um pouco por definir, que haja maior e melhor definição para Casey em "Chuck".
Não é de todo mau vê-lo a lutar contra quem é ou ser mais mentor que um mero "homem de ferro", mas secundário é um termo que não lhe fica nada bem, nem o programa ganha com isso.

Atiradora nata aos 7 anos, Cinturão negro em Artes Marciais aos 13, formada em Economia e fala cinco línguas de forma fluente. Quem é ela? Vivian McArthur, filha de Volkoff.
Faltou alguma coisa? Sim, não hesitou na hora de puxar o gatilho. Terá sido Boris o rastilho que faltava para revelar o sangue que lhe corre em suas veias?
Quem será esta menina mimada transformada em independente da noite para o dia?
A pequena hesitação, na conversa final com Chuck, é um indicador de quem é Vivian, alguém capaz de enganar tudo e todos?
Algumas questões pertinentes lançadas neste episódio que garantem não só o nome Volkoff na trama, mas que não entrega nenhum tipo de perigo eminente, por enquanto.
Este 4.16 tem bom ritmo, divertido na sua essência, mas longe de ser intenso, apesar do final em suspenso quer no destino de Vivian, principalmente no apresentado à Casey.
Não desgosto, mas com a máquina "oleada", esperaria mais "suspense" e para um programa que precisa unir os pontos um pouco as pressas, parece que estes três episódios, 4.14, 4.15 e 4.16, deixaram esta idéia de lado.
A idéia de ter a bebé Clara a dormir só, ao som dos "Jeffster"(totalmente mal aproveitados neste episódio)é desconcertante :) mas valeu ao casal Awesome, boas risadas e uma pitada de romance num formato que Chuck não ia gostar nada de ouvir :)
Para nota final, nada de "Sarah´s Past" depois de três episódios a focar no tema.
Semana que vem, tem mais.