"Chuck" regressa à antena com a 5º temporada e apesar do ligeiro atraso do "vitaminaChuck"(probleminhas com um genérico ;) )era claro para mim que este cantinho especial não ficaria sem receita nesta última fase do "tratamento" :)
Vi por duas vezes quer o 1º, quer o 2º episódio da nova temporada e fiquei ligeiramente surpreendido. Não contava com um arranque moderado, deixei-me levar pela idéia de que as pistas lançadas em "vs the cliffhanger", último episódio da 4º temporada, "jogasse-nos" num regresso alucinante, pelo contrário, a idéia de Chris Fedak e companhia é dar foco, pelo menos para já, em como estes espiões de primeira linha reagem sem o apoio logístico que a C.I.A. e a N.S.A forneciam ao "team Bartowski" e sem o intersect com todo o bem que esta proporcionava.
Se o mote para esta última aventura é regressar as raízes do passado, é feito com as mesmas pegadas mas com um peão diferente: Morgan.
Admito, custa ver o rapaz que tão bem percebeu a cruz que Chuck carregava tão rapidamente deixar-se seduzir pelo lado negro da força e Joshua Gomez, em "vs the bearded bandit" é convincente quanto baste. Mais, diz quem viu, no próximo episódio, "vs the frosted tips", a tampa vai saltar a Mr Grimes não só com a relação com seu melhor amigo, como também irá colocar as peças no lugar para os 10 episódios finais.
Expectativa alta para ver Clyde Decker mais vezes no pequeno ecrã, o personagem criado pelo actor Richard Burgi, revela um ar tão austero que leva-me ao ditado popular "maior a altura, maior a queda".
Quando profere "it´s final chapter" é fantástico não só pelo tom de ameaça à Chuck, mas pela piscadela ao já referido passado do programa com o ficheiro pessoal do "nosso herói".
Outra referência a salientar é a sala onde os elementos da conspiração estão reunidos. Segue um padrão idêntico aos membros da "Fulcrum", do "Ring" onde pouca luz incide sobre estes com destaque para o interlocutor da vez. Gostei.
Alguns momentos descontraídos e tímidos no primeiro episódio e um ambiente, para melhor, no segundo não fosse escrito pela dupla Rafe Judkins e Lauren LeFranc, os argumentistas que melhor exploram as relações entre personagens sendo óbvia a paixão que nutrem pelo Coronel Casey e seu coração de pedra que anda a derreter-se por senhora Gertrude Verbinski, interpretada por Carrie Ann Moss(que fará parte da trama nesta temporada). A actriz canadense entra bem na história e proporciona um momento "mítico" quando conversa com Casey pela primeira vez(após salvar Chuck e Morgan na Fortaleza do vilão do episódio). Aplica-se para mostrar a mulher forte que é, mas aquele tropeço, quando se afasta dele, é genial :)
Denoto um mau aproveitamento das participações especiais de Mark Hamill, episódio 5.01 e de Justin Harley("Smallville")em 5.02.
No caso de Hartley, ele desaparece do episódio sem um adeus sequer. Será que volta? Nah...não acredito...
Pior mesmo só Bronson Pinchot em "vs the suitcase"que nem cinco segundos durou no ecrã.
As audiências não foram simpáticas, cerca de 3 milhões de espectadores para cada episódio, e se antes sabia tudo sobre as segundas feiras da tv norte-americana, os porques da penosa audiência, as sextas, nem quero ver...haja coração :)
"Chuck" é um combatente, esta sempre na linha da frente na guerra interna que deve ser gerir uma tv como a NBC, cuja lista de programas cancelados é brutal, mas para o "pequeno peixe" que é, mostra ao que veio com distinção. Cinco temporadas, ninguém tira este título de um programa que esteva para morrer logo à nascença.
Para semana a mais e sabe tão bem escrever isto :)
Algumas notas sobre a temporada final segundo Chris Fedak nesta entrevista
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
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